Introdução
O bom cultivo de cannabis começa com a escolha da semente de cannabis certa. E muitas vezes, quando é hora de adquirir suas primeiras sementes de maconha, o cultivador iniciante pode ficar confuso com a quantidade de perguntas que vão surgindo. É crime comprar semente de maconha? Como comprar semente de maconha? Quais são os tipos de semente de maconha? Qual a diferença entre Sativa e Indica? Semente automática ou feminizada?
No texto a seguir, você vai aprender mais sobre o processo de adquirir sementes de cannabis e vai entender as diferenças entre esses termos, que se referem à genética da maconha e determinam tanto o padrão de crescimento das plantas quanto o produto final na hora da colheita. No índice abaixo se encontram os tópicos abordados nesta página:
- É Crime Comprar Sementes de Maconha no Brasil?
- Onde Comprar Sementes de Maconha?
- Qual a Diferença entre Cannabis Sativa e Indica?
- Tipos de Sementes de Cannabis:
- Genética das Sementes de Cannabis:
É Crime Comprar Sementes de Maconha no Brasil?
Cultivar maconha é crime no Brasil, isso é de conhecimento comum. Em seu art. 2º, a Lei de Drogas define que é proibido o plantio, a cultura, a colheita e a exploração de vegetais e substratos dos quais possam ser extraídas ou produzidas drogas. A conduta é descrita como crime pela norma penal do art. 33 da Lei 11.343/06.
Quanto se trata de comprar sementes da maconha, a questão é outra. De acordo com o ex-ministro do STF Celso de Mello:
“A mera importação e/ou a simples posse da semente de ‘cannabis sativa’
não se qualificam como fatores revestidos de tipicidade penal, essencialmente porque,
não contendo as sementes o princípio ativo tetrahidrocanabinol (THC), não se revelam aptas a
produzir dependência física e/ou psíquica, o que as torna inócuas, não constituindo,
por isso mesmo, elementos caracterizadores de matéria-prima para a produção de drogas”.
Nesse sentido, é possível afirmar que os riscos de importar sementes de maconha e ser preso são mínimos, desde que a quantidade de sementes seja pequena e que o denunciado não possua histórico criminal relevante ao caso.
Você é um cultivador iniciante? Quer aprender como cultivar maconha, da germinação até a colheita? Nosso Aulão da Cultlight é perfeito para você! Você vai ter acesso à aulas ao vivo apresentadas pelo Cadu (engenheiro de produção formado pela UFF) e também vai receber quatro apostilas exclusivas produzidas pela nossa Equipe.
Onde Comprar Sementes de Maconha?
Como vender maconha é crime no Brasil, a maior parte dos cultivos de cannabis adquirem sementes através de importação, comprando-as de bancos de sementes internacionais (evite importar sementes provenientes da Europa!). Apesar disso, é seguro comprar as sementes de maconha em bancos de sementes nacionais, uma vez que o STF não configura esse ato como crime.
Dos bancos nacionais, recomendamos o famoso site Flora Urbana, que oferece 10% de desconto na compra de sementes com o cupom “10OFF”.
Qual a Diferença entre Cannabis Sativa e Indica?
Assim como existem diferentes tipos da mesma fruta no supermercado, como Maçã Fuji e Maçã Gala, existem diferentes tipos de cannabis nas lojas de sementes. Essa planta é popularmente dividida entre Cannabis Sativa e Cannabis Indica, e entre as duas, é comum dizer que existem variações nas taxas de crescimento, tamanho das flores, tamanho das folhas e o mais importante: na concentração das substâncias medicinais, como o THC e o CBD. Vamos entender mais sobre isso.
Cannabis Sativa: normalmente é uma planta alta e esguia. As folhas desse tipo de maconha são mais compridas e suas flores (onde ficam concentradas as substâncias terapêuticas) são menos densas, tendendo a crescer espalhadas ao longo do caule. O ciclo de floração até estarem maduras para a colheita leva por volta de 60 a 90 dias. Os usuários do tipo Sativa normalmente descrevem os efeitos da planta como energizantes, causando uma reação estimulante no corpo e na mente.
Cannabis Indica: é conhecida por ser uma planta robusta e mais baixa. Suas folhas são mais largas e suas flores mais densas, tendendo a crescer concentradas no alto do caule. O ciclo de floração até a colheita leva cerca de 45 a 65 dias. Os usuários do tipo Indica relatam efeitos relaxantes e entorpecentes, aliviando o corpo e mente do estresse e das dores.
Agora que você sabe dessas diferenças, é preciso entender que, na verdade, a nomenclatura Indica e Sativa, comumente utilizada na internet, não importa muito na hora de escolher sua semente de maconha.
Por que?
Bem, a maconha é um ser vivo pertencente a um único gênero de vegetais, chamados de Cannabis, assim como os seres humanos pertencem ao gênero dos Homo. Se alguém olhasse para sua aparência e falasse que você pertence a outra espécie simplesmente por ter olhos de uma cor diferente, seria incorreto, não? Todos somos Homo Sapiens, e nossas diferenças são um reflexo do nosso DNA, 50% paterno e 50% materno. Nada além disso.
O mesmo acontece com a cannabis.
Quem define as características de crescimento, tempo de floração, sabor e cheiro da maconha é seu código genético. E, assim como não existem seres humanos de uma única etnia, completamente isolada do resto das outras, as Cannabis Sativa e Cannabis Indica são na verdade plantas híbridas, tendo seus traços genéticos misturados ao longo dos milhões de anos de evolução.
Em uma entrevista concedida ao professor doutor Daniele Piomelli, o Dr. Ethan B. Russo foi questionado sobre as diferenças entre os efeitos psicoativos da Cannabis Sativa ou Cannabis Indica. A essa indagação, ele respondeu:
Existem strains bioquimicamente distintas de Cannabis, mas a distinção sativa/indica,
tal como normalmente aplicada na literatura leiga, não possui sentido nenhum e é um exercício de futilidade.
Atualmente, não se pode de forma alguma adivinhar o conteúdo bioquímico de uma determinada planta
de Cannabis com base na sua altura, ramificação ou morfologia foliar. O grau de cruzamento/hibridização
é tal que apenas um teste bioquímico informa a um potencial consumidor ou cientista o que realmente
está na planta. É essencial que o comércio futuro permita a disponibilidade
de perfis completos e precisos de canabinoides e terpenoides.”
Os criadores de sementes (breeders, em inglês) utilizam esse conhecimento que possuímos sobre genética para cruzar plantas de forma sistemática e científica, obtendo sementes de maconha com características específicas, conhecidas em inglês como strains, que expressam quimiotipos com mais concentração dos canabinóides desejados:
Quer uma planta com mais THC e menos CBD? Eles conseguem fazer!
Uma planta com mais CBD e menos THC? Também!
Quando for iniciar sua busca pela semente ideal, você vai se deparar com vários questionamentos, principalmente os relacionados a qual substância terapêutica da cannabis serve para tratar qual condição física ou qual condição mental. A Cultlight não é um site de consultoria médica, mas podemos te dizer que, para quem precisa de tratamento terapêutico com maconha, o fator mais importante na hora de escolher as sementes é a concentração de THC e CBD por grama de flor de maconha, fator confirmado somente com testes de laboratório.
O que é Pollen Chucker?
Pollen chucker é um termo usado na comunidade de cultivo de cannabis para descrever alguém que, de maneira amadora ou não profissional, realiza a polinização de plantas de cannabis. Esta prática difere significativamente dos métodos usados por breeders profissionais, que seguem processos cuidadosos e controlados para criar novas cepas. Enquanto os breeders selecionam meticulosamente as plantas com base em características desejáveis, como potência, sabor e resistência a doenças, os pollen chuckers tendem a realizar a polinização de maneira mais aleatória, sem um controle rigoroso das características genéticas resultantes.
O principal objetivo de um pollen chucker é produzir sementes de cannabis, mas sem a intenção ou capacidade de estabilizar e otimizar as características genéticas das plantas. Isso significa que, enquanto os breeders profissionais buscam desenvolver cepas com qualidades específicas e consistentes, os pollen chuckers geralmente se envolvem nessa atividade por hobby ou por curiosidade, sem foco na qualidade ou consistência genética. Como resultado, as sementes produzidas por pollen chuckers podem resultar em plantas de cannabis com uma ampla variedade de características, algumas das quais podem ser desejáveis, enquanto outras podem ser menos atraentes ou até problemáticas.
Embora essa prática possa parecer menos sofisticada comparada aos métodos de breeding profissional, ela desempenha um papel interessante no mundo do cultivo de cannabis. Por um lado, essa abordagem pode levar à descoberta acidental de novas e interessantes combinações genéticas. Por outro lado, pode resultar em uma falta de consistência e qualidade nas cepas produzidas, o que pode ser um desafio para cultivadores que buscam resultados previsíveis. É importante para qualquer pessoa interessada em cultivar cannabis entender a diferença entre o trabalho de um breeder profissional e um pollen chucker, especialmente quando se trata de selecionar sementes para o cultivo.
Tipos de Sementes de Cannabis:
As sementes disponíveis nos bancos de sementes podem ser divididas em três categorias principais: sementes regulares, feminizadas e automáticas. Cada tipo tem suas próprias características, sendo mais ou menos adequadas para diferentes tipos de cultivo.
Sementes Regulares:
São criadas naturalmente sem manipulação genética, tendo uma probabilidade de 50% de produzir plantas masculinas e 50% de produzir plantas femininas. As plantas femininas são as que produzem as flores, que é a parte da planta colhida para o uso medicinal. As plantas masculinas normalmente são descartadas, a menos que sejam usadas para a reprodução.
As sementes regulares são ideais para quem deseja produzir suas próprias sementes ou para quem está procurando variedades específicas.
Sementes Feminizadas:
São criadas a partir de técnicas de manipulação genética e produzem apenas plantas femininas, o que significa que todas as sementes feminizadas germinarão em plantas que produzem flores. Isso elimina a necessidade de identificar e descartar as plantas masculinas.
As sementes feminizadas são ideais para produtores que desejam maximizar a produção de flores enquanto minimizam o desperdício de espaço e recursos em plantas que não produzem flores.
Sementes Automáticas e Fotoperíodo:
As sementes automáticas entram no período de floração independentemente do tempo em que ficam expostas a luz. Isso significa que, diferente das sementes fotoperíodo, que necessitam de um período de iluminação específico para produzir flores, essas sementes vão começar a florescer automaticamente após certo número de semanas, mesmo que não recebam a quantidade ideal de luz.
As plantas automáticas geralmente são menores, sendo ideais para produtores que dispõem de um espaço limitado para cultivo.
Qual Semente Escolher?
A Cultlight não pode escolher a sua semente por você, mas recomendamos que cultivadores iniciantes utilizem sementes fotoperíodo feminizadas.
Por que?
Por um lado, a genética das sementes regulares possuem o risco de 50% de serem plantas macho, desprovidas das preciosas flores cheias de canabinóides e terpenos. Por outro, as sementes automáticas não perdoam erros, uma vez que começam a florescer num tempo predeterminado. Isso é ruim pra quem está começando pois acidentes acontecem mesmo com cultivadores experientes!
As sementes fotoperíodo feminizadas foram produzidas pensando no cultivo e são mais flexíveis, o que é ideal para quem está começando a cultivar.
Genética das Sementes de Cannabis:
Outro fator que diferencia as sementes de maconha em diferentes categorias é a herança genética delas, resultado direto do cruzamento entre plantas fêmeas e macho. É importante lembrar que cada variedade de maconha vai manifestar seu código genético (genótipo) com um certo padrão de crescimento e floração (fenótipo). Ou seja, cada semente vai expressar um fenótipo que possui características que podem ser, ou não, úteis para os cultivadores. Vamos falar mais sobre isso:
Landraces, as Variedades “Puras”
As Landraces ou purebreds são as cepas ou variedades “puras” de cannabis, que têm sido a base da criação de diversas strains nas últimas décadas. Estas espécies são endêmicas (nativas) de uma área, onde nunca foram cruzadas (hibridizadas) com outras variedades. Há um grande número de Landraces de todo o planeta, pertencentes a alguma das três famílias de cannabis: Sativa, Indica e Ruderalis. O Nepal é um bom exemplo: neste país, diferentes variedades de “maconha pura” (principalmente Sativa) são cultivadas e pode-se facilmente ver as diferenças entre os genótipos.
Isso implica que as variedades puras — com um genótipo mais puro — apresentam maior homogeneidade, com relativamente poucas diferenças entre os fenótipos. Podemos esperar uma variação mínima entre os espécimes de raça nativa da mesma cepa, obtendo plantas com crescimento, características organolépticas e psicoactivas muito semelhantes. Bons exemplos comerciais dessas variedades são Colômbia Punto Rojo (Cannabiogen), China Yunnan e Malawi (Ace Seeds).
IBL — ou Híbridos Estabilizados
A sigla IBL — do inglês inbred line, ou linhagem endogâmica — significa que a cruza foi feita utilizando plantas com genótipo quase idêntico (endogamia). O oposto disso seria a exogamia, com o propósito de introduzir novos genes em uma variedade. Embora isso ocorra naturalmente, a autopolinização é uma técnica comum usada pelos criadores para fixar traços desejáveis e, assim, estabilizar a linhagem da genética da maconha, sejam cepas puras ou híbridas. Assim, essas cepas apresentam um crescimento altamente uniforme. Exemplos comerciais clássicos de IBL são Skunk ou White Widow (Greenhouse).
Há um enorme esforço por trás da criação de IBLs, uma vez que um grande número de espécimes puros são necessários para selecionar a herança genética da maconha correta. O breeder deve lutar contra a depressão endogâmica1— perda de características desejáveis ou surgimento de características ruins — causada pelo cruzamento de “pais” com informações genéticas muito semelhantes. Contudo, se feito corretamente, esse trabalho para selecionar a genética da maconha é altamente recompensador, resultando em uma cepa de grande estabilidade e qualidade.
O que é um F1? E um F1 híbrido?
Chamamos de F1 a primeira geração filial de qualquer cruzamento da mesma variedade de maconha. O termo “híbrido F1”, por sua vez, é usado para se referir à geração resultante da cruza entre “pais” genéticos de diferentes Landraces ou IBLs. Variedades como a Orient Express (Ace Seeds) ou a Eddy (Original Delicatessen) são alguns exemplos de F1 híbridos. A imagem a seguir ilustra como é feito o desenvolvimento dessa genética da maconha híbrida:
Se fizermos um cruzamento entre duas linhagens diferentes de landrace ou IBL (pais A e B com diferentes genótipos, a prole resultante será um híbrido F1, a primeira geração filogenética do cruzamento do fenótipo #1 (pai A) com o fenótipo #2 (pai B). Neste tipo de cruzamento geralmente observamos uma prole uniforme, dependendo também de quão estáveis são os pais. O híbrido F1 proveniente de duas linhagens puras ou IBLs mostrará o chamado vigor híbrido – também conhecido como heterose ou realce endogâmico2– introduzindo e reforçando novos genes que produzirão espécimes “melhores”.
O que é F2? O que são poli-híbridos?
Quando cruzamos dois indivíduos F1, obtemos a segunda geração de filhos, ou F2, e assim sucessivamente com as próximas gerações. As características das sementes F2 geralmente são mais heterogêneas que a F1; isso porque os genes começam a se misturar de maneiras diferentes, e é possível ver mais variedade entre os indivíduos. Podemos esperar, nessa segunda geração, 25% de semelhança com pai A, 25% ao pai B e 50% como uma expressão mista dos traços de ambos os pais. A imagem abaixo mostra como se dá esse desenvolvimento dos chamados poli-híbridos (cruzamentos entre diferentes híbridos):
A descendência desses cruzamentos é, em muitos casos, bastante desigual, produzindo plantas com características muito diferentes. Por isso, precisamos ter em mente que, nesses casos, o mix da genética da maconha é muito variado, então não podemos esperar que a descendência poli-híbrida seja tão homogênea quanto um híbrido F1. É uma tarefa complexa estabilizar uma linhagem, já que estamos misturando diferentes genes de diferentes variedades, o que torna o processo de seleção e estabilização das diferentes características um trabalho árduo.
O trabalho de estabilização deve continuar após a geração F2, com a criação de linhagens F3, F4, F5, etc., até que se encontre a geração que possui uma descendência uniforme dos traços desejados. Isso acontece porque, da geração F3 em diante, continuamos o processo de seleção e cruza da genética da maconha, escolhendo as plantas com as características desejáveis mais acentuadas.
A grande maioria dos híbridos no mercado são, na verdade, poli-híbridos, como é o caso da White Russian (Serious Seeds) ou Fruity Jack/Jack el Frutero (Philosopher Seeds).
O que é BX? BX é a mesma coisa que retrocruzamento?
O BX — do inglês backcross — é a sigla original para um retrocruzamento, técnica comumente usada pelos cultivadores para corrigir traços genéticos específicos. Isso é feito a partir da cruza de uma das progênies/descendentes (F1, F2 …) com um dos pais originais (pai recorrente) que possua o traço desejado. Para ter uma expressão ainda mais estável do traço desejável, você pode cruzar o BX1 novamente com o pai recorrente para ter um BX2 (quadratura) e assim por diante com BX3 (cubagem), BX4, BX5, etc. A imagem a seguir ilustra esse processo:
Esta técnica também é usada para replicar clones em forma de semente. Isso é feito escolhendo-se um genitor masculino para cruzar com o clone, fazendo o retrocruzamento quantas vezes forem necessárias para obter uma descendência o mais semelhante possível ao clone original. A Apollo 13BX (TGA Subcool) é um excelente exemplo da aplicação dessa técnica.
O que é S1?
A sigla S1 faz referência à primeira geração filial de uma planta autopolinizada — isto é: cruzada consigo mesma. Tal feito é realizado através de técnicas destinadas a inverter o sexo de uma planta fêmea, obter seu pólen e usá-lo para a autopolinização. Se isso for feito corretamente, teremos filhos feminizados com a mesma genética da maconha pai-mãe.
É um princípio da genética: quanto mais estável forem os genes dos genitores, mais estável será a descendência. Essa técnica também pode ser usada como um retrocruzamento regular, selecionando e corrigindo traços, mas começando com apenas um dos pais. Assim, podemos encontrar sementes S2 ou S3 que foram novamente cruzadas com o pai original.
Exemplos de S1 são Tropimango (Philosopher Seeds), S.A.D. (Sweet Seeds) ou Trainweck (Greenhouse).
Conclusão
Neste post, descobrimos que o STF não considera crime o ato de comprar sementes de maconha. Além disso, te informamos que os Estados Unidos é o melhor país para comprar essas sementes, uma vez que elas não costumam ficar retiras na alfândega quando são importadas de lá.
Quando falamos de cannabis para uso medicnal, a genética da maconha é de extrema importância para garantir uma colheita de qualidade, rica em canabinóides, terpenos e quaisquer outras propriedades químicas desejadas. Por isso, é fundamental que você entenda que Cannabis Sativa e Cannabis Indica não possuem tanta importância na hora de adquirir as sementes, uma vez que essas categorias não são precisas para definir seus objetivos com o cultivo.
Você deve buscar nas sementes as características que voce deseja na sua plantação como:
- Semente regular ou feminizada;
- Semente fotoperíodo ou automática;
- Concentração de canabinoides, como THC e CBD;
- Terpenos.
Sementes de cannabis com qualidade genética superior vão aproveitar ao máximo as condições ambientais otimizadas — incluindo uma boa iluminação. Aqui na Cultlight oferecemos diversas soluções para cultivadores que desejam obter o melhor rendimento na hora de colher suas plantas. Um bom cultivo de maconha normalmente precisa de estufas, um painel de LED para iluminação, exaustores e alguns acessórios para te auxiliar. Se você tem interesse em montar um grow, dá uma explorada na nossa loja!
Sobre o Autor:
Meu nome é Carlos Eduardo, paciente de Cannabis Medicinal e sócio fundador da Cultlight, empresa especializada em iluminação para horticultura e cultivo indoor. Pra quem já me conhece do Instagram ou do YouTube, eu sou o Cadu da Cultlight. Sou Engenheiro de Produção formado na Universidade Federal Fluminense (UFF), onde pesquiso sobre de Cannabis, cultivo, produção e autoprodução, principalmente com o foco medicinal. Te convido a acompanhar nossos conteúdos nas redes sociais para ter acesso a mais dicas e conteúdos técnicos gratuitos sobre cultivo de maconha!
Se você ainda possui alguma dúvida sobre cultivo de cannabis, por mais simples e básica que pareça ser, não hesite em entrar em contato com a Cultlight, nós faremos o possível para te ajudar ao longo de todo o caminho.
Chama lá!
Esse texto é uma adaptação do original de autoria de Kroma Dawg, especialista em soluções para o mercado canábico.
Referências Bibliográficas
BORBA, A. F. DEPRESSÃO ENDOGÂMICA EM BOVINOS. ANAIS CONGREGA MIC – ISBN 978-65-86471-05-2 , v. 16, n. 0, p. 144–150, 2020.
WALTERS, R. Heterose (vigor híbrido) e consanguinidade. 2016. Disponível em: <https://www.3tres3.com.pt/artigos/heterose-vigor-hibrido-e-consanguinidade_8767/>. Acesso em: 23 out. 2023.
Obrigado pelos ensinamentos abriu mais ainda minha mente sobre essa planta perfeita😍🤌👏
De nada Nicolas! Se quiser saber mais ainda sobre cannabis, dá uma olhada no nosso canal do YouTube: https://www.youtube.com/@cultlight