Dicas de Cultivo, Cultivo Mineral

Guia Completo de Cultivo Indoor Mineral para Cannabis [2024]

Nossas plantas precisam de muitas coisas para sobreviver e uma delas são os nutrientes, que, se disponíveis na quantidade correta, ajudam muito nos seus rendimentos. Por isso, falaremos do cultivo mineral para cannabis indoor!

Como cultivador indoor, seu objetivo é dar as proporções de nutrientes corretas, nos momentos certos, garantindo que as plantas não tenham problemas de absorção. Um exemplo disso é a proporção de nutrientes para o vegetativo ou floração.

Os nutrientes podem estar no solo, através da decomposição da matéria orgânica ou serem adicionados ao meio. Esse último pode ter origem orgânica (baseados em carbono) ou mineral (compostos inorgânicos).

No cultivo mineral os fertilizantes são diferentes tipos de sais, com diferentes graus de solubilidade. Conforme sua composição, eles se dividem em três classes: simples, formado apenas por um composto químico (mas que pode apresentar mais de um nutriente); misto, formado por dois ou mais compostos; complexo, que é formado a partir de misturas tecnológicas.

Tipos de fertilizantes minerais

  • Sólido: Os fertilizantes sólidos se decompõem com o tempo, liberando novas doses de fertilização, conforme a planta for sendo regada. São encontrados em diversos tamanhos, de granulados, farelos ou pó. Os fertilizantes sólidos são incorporados à mistura do substrato ou adicionados nas novas camadas. Também podem ser dissolvidos e usados na irrigação.
  • Líquido: Os fertilizantes líquidos possuem ação mais rápida do que os sólidos, normalmente são feitos de misturas específicas para alcançar uma determinada proporção de nutrientes. Os fertilizantes líquidos são feitos com base nos fertilizantes sólidos, sendo adicionados produtos como conservantes e até mesmo produtos orgânicos.

Agora que já conhecemos os fertilizantes minerais, vamos para alguns conceitos do cultivo mineral, que vão auxiliar muito a entrar neste estilo de cultivo.

NPK

NPK é uma sigla usada na agricultura que designa a relação entre os três principais nutrientes das plantas, também conhecidos como macronutrientes. Para os animais, os macronutrientes são proteínas, carboidratos e lipídios; para as plantas Nitrogênio (N), Fosforo (P) e Potássio (K).

A sigla NPK traz os valores do símbolo dos elementos químicos, onde, se consultarmos a tabela periódica, N é nitrogênio; Fósforo é representado pela letra P; e Potássio é a letra K.

O valor de NPK indica a proporção, em porcentagem, de cada um dos três principais nutrientes, por exemplo: NPK 10-10-10 indica que o fertilizante tem 10% de N, de P e de K. Agora, se o fertilizante fosse 7-11-27 (como o plant prod), indicaria 7% de Nitrogênio, 11% de Fósforo e 27% de potássio.

O restante do fertilizante é preenchido com outros nutrientes, conhecidos como micronutrientes e partes inertes, que não possuem utilidades para as plantas.

Os micronutrientes são conhecidos assim, pois são utilizados em menor escala pelas plantas, mas devem ser fornecidos para que elas consigam executar suas funções vitais da melhor forma possível. São eles: cálcio, o magnésio e o enxofre (considerados por alguns como um nível acima dos micronutrientes) e boro, cloro, molibdênio, cobre, ferro, zinco e manganês.

Cada fase de vida possui uma necessidade diferente de NPK, o período vegetativo exige mais Nitrogênio, médio Fósforo e alto Potássio, enquanto na floração exige um pouco mais de Potássio, que o fósforo aumente ou permaneça igual e o nitrogênio abaixe. Alguns momentos específicos também exigem equilíbrios diferentes, como o enraizamento ou transplante, período caracterizado por alto uso de fósforo, por exemplo.

Mas como saber a quantidade correta para dar para as nossas plantas? Bem, vamos falar de solução nutritiva.

Fertirrigação e solução nutritiva

A forma mais comum de se cultivar com fertilizantes minerais, no cultivo indoor, é através da fertirrigação, que nada mais é do que a irrigação (rega) com a adição de nutrientes, resultando numa solução nutritiva.

A solução nutritiva pode ser feita com a diluição de nutrientes sólidos na água ou já vir pronta, concentrada, para ser diluída com mais água. De qualquer forma, é importante procurar entender como funciona o seu meio de cultivo para a adição da solução.

Em meios inertes, conhecidos como sem solo, ou semi-inertes, com pouco adição de matéria orgânica, a fertirrigação é utilizada para levar uma nova carga de alimentação para as plantas, tendo um equilíbrio na taxa de nutrientes e distribuindo macros e micros. Nesses meios, a solução nutritiva precisa ser dada com frequência, pois os nutrientes só estarão disponíveis se adicionados na água.

Ainda nesses meios sem solo, alguns se assemelham muito a rega do solo, com duas ou três regas semanais, podem ser elas com ou sem nutrientes, como é o caso da turfa. Normalmente, o fertilizante mineral pode ser usado de uma única vez, com a carga da semana ou ter essa carga dividida por cada rega da semana (o que costuma garantir resultados melhores, evitando excessos ou deficiências).

Já os meios sem solo que possuem potencial hidropônico, por exemplo o coco ou a lã de rocha, a fertirrigação costuma ser mais frequente, mas com nutrientes menos concentrados, lavando completamente o substrato e adicionando nutrientes novos na proporção exata.

A solução nutritiva também é utilizada no cultivo na água, tendo seu conteúdo trocado completamente após um determinado período de tempo (normalmente, a cada semana).

Muitas empresas possuem nutrientes minerais sólidos ou líquidos, prontos para serem adicionados a solução nutritiva e fornecerem os nutrientes na medida certa. É possível encontrar empresas especializadas em Cannabis, com soluções para diversas finalidades, ou procurar os fertilizantes de agricultura geral e se basear pelos macros e micronutrientes presentes nas soluções para Canna ou pela fase de vida das plantas.

A solução nutritiva precisa ter alguns parâmetros checados para uma melhor entrega dos nutrientes para as plantas e evitar problemas com deficiências ou toxidades.

PPM e EC

Os nutrientes fornecidos pelas plantas precisam estar não só na proporção correta, mas também, na quantidade certa.

Os fertilizantes minerais são diferentes formas de sais, se você tiver muito sal na solução nutritiva, a planta terá dificuldades de conseguir absorver água e poderá até perdê-la para o meio, gerando queimaduras nas folhas e raízes por excessos de nutrientes.

Os valores de EC/PPM/TDS são importantes para isso, eles medem a quantidade de sais presentes na solução nutritiva. Mas qual a diferença entre eles?

No final, os três servem para indicar a mesma coisa, mas possuem uma nomenclatura diferente: EC significa Electrical Conductivity (Condutividade elétrica), TDS é Total Dissolved Solids (total de partículas sólidas dissolvidas), enquanto PPM é Parts Per Million (Partes por Milhão).

Os valores em EC são diferentes do TDS, os medidores em TDS calculam o EC e convertem para PPM. Os valores em PPM podem ser em escala 500 ou 700, ou seja, a conversão de 0,1 EC é igual a 50 PPM (na escala mais utilizada aqui no Brasil, 500) ou 70 PPM (na escala 700).

Normalmente os valores são expressados pelos fabricantes em ml/L ou g/L, mas medir a quantidade de EC/PPM na solução nutritiva pode ajudar muito o seu cultivo. Para medir você irá precisar de um medidor de TDS ou EC, preparar a solução nutritiva final e colocar o medidor na água para estabilizar em um valor.

Olhando as recomendações do fabricante, é possível saber se você pode adicionar mais água à solução, diluindo os sais e deixando o EC/PPM menor; ou colocar mais sal, na proporção correta, para aumentar o valor do EC/PPM.

Além do EC/PPM outro valor é muito importante ser aferido e corrigido, o pH.

PH

pH é uma escala usada para especificar a acidez ou basicidade de uma solução aquosa (com água como solvente). A escala vai de 1, muito ácido até 14, muito alcalinas; sendo 7, neutro.

A escala de pH vai indicar quanto os nutrientes estão disponíveis na água. Por exemplo, se estiver fora da faixa ideal para o seu meio de cultivo, algum nutriente pode ficar indisponível ou até mesmo ter excesso de outros, causando problemas crônicos.

O pH pode ser medido com um aparelho específico, no cultivo indoor, esses aparelhos custam uma média entre R$ 30 e R$ 300, onde os mais caros precisam de menos calibragem e possuem maior precisão. Você irá utilizar o aparelho por cerca de um minuto na solução nutritiva e o valor será informado.

Para diminuir o pH, você irá adicionar uma substância ácida na solução (normalmente vendido como DOWN) e para subir, uma substância alcalina (conhecida como UP). Mas atenção, o processo de medição do EC/PPM e pH devem ser feitos após a adição de todos os nutrientes na água, pois cada nutriente adicionado poderá aumentar ou diminuir o pH e aumentar o EC/PPM.

Com o pH da solução nutritiva correto, os nutrientes ficarão disponíveis muito mais fácil, assim suas plantas terão menos problemas com a captação, otimizando o consumo de nutrientes e, consequentemente, os rendimentos da planta.

Orgânico x Mineral

Muito se fala sobre o cultivo mineral X cultivo orgânico, alguns argumentam que os nutrientes minerais não podem ser usados com os orgânicos, mas podem, o que acontece é que alguns tipos de nutrientes podem desequilibrar a microbiologia do solo, então seu uso requer mais cautela e menos aplicações do que num substrato inerte.

Para hidroponia, nutrientes orgânicos não são indicados sem um controle de patógenos, o meio é muito mais sensível e a podridão radicular aparece com muito mais facilidade, sendo preferível o uso de nutrientes minerais.

O cultivo orgânico também é considerado mais natural, especialmente quando você começa a desenvolver seu solo e gerar mais relação entre matéria orgânica, microbiologia e planta. Sim, no orgânico há uma enorme presença de vida no substrato.

É argumentado que o cultivo mineral gera uma enorme exploração no planeta e muitas vezes o cultivo mineral exige um maior uso de água do que o cultivo no solo.

Outro fator bastante falado é a relação do cheiro e sabor do orgânico para o mineral, onde, supostamente o orgânico possui uma relação maior na qualidade dos odores e gostos sentidos. De um certo ponto, isso pode ser verdade, o orgânico pode gerar cheiros mais complexos, mas nada que seja incrivelmente diferenciado, especialmente se falarmos em aditivos benéficos para o mineral.

Aditivos são utilizados tanto no orgânico, quanto no mineral, são substâncias que potencializam o crescimento, a explosão de raízes ou os cheiro e gostos, por exemplo. No cultivo mineral é possível utilizar o melhor dos dois mundos, usar fertilizantes minerais par ser a base da nutrição da planta e aditivos que cumpram funções específicas.

Alguns exemplos são o uso foliares ou na fertirrigação de algas, gerando uma melhor resistência aos estresses e potencializando hormônios; ácidos húmicos e fúlvicos, gerando uma melhor relação entre raízes e nutrientes, além de oferecer resistência; aminoácidos, potencializando a síntese de proteínas; e até o uso de microorganismos, criando uma melhor relação entre raízes e meio.

Então, você poderá ter um cultivo com a base 100% mineral, mas adicionar aditivos orgânicos que potencializem o metabolismo da planta, gerando mais resistência, aumentando os rendimentos e fazendo a planta utilizar o seu potencial genético, melhorando cheiros e sabores.

Cultivo organomineral

O termo organomineral confunde muito a cabeça das pessoas, mas nada mais é do que uma mistura de compostos orgânicos com a o complemento de fontes minerais.

A relação entre o orgânico e mineral é feita de forma benéfica, onde não perdemos as propriedades do orgânico e nem os nutrientes do mineral.

Os fertilizantes organominerais irão entregar o NPK necessário para as plantas, os micronutrientes e também podem ser feitos na forma de aditivos, melhorando o cultivo. Ao fim, a escolha entre fontes orgânicas, minerais ou organominerais irá depender do seu estilo de cultivo, da sua rotina e dos seu ideais, sendo todas elas excelentes opções para o cultivo indoor.

Ainda possui alguma dúvida? Pensa em iniciar seu cultivo indoor? A Cultlight oferece os melhores produtos para iniciar sua jornada no mundo da horticultura! Lâmpadas de LED Quantum Board, estufas Garden HighPro, exaustores… Fala com a gente no WhatsApp que vamos ter prazer em te atender.

Vídeo: FERTILIZANTE MINERAL: como ESCOLHER o CORRETO

Neste vídeo, vou te explicar todos os motivos pelos quais você não deve utilizar fertilizante mineral de garrafa: os famosos fertilizantes líquidos. Abaixo do vídeo, você pode baixar o PDF da apresentação utilizado por mim!

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Sobre o Autor:

Meu nome é Carlos Eduardo, paciente de Cannabis Medicinal e sócio fundador da Cultlight, empresa especializada em iluminação para horticultura e cultivo indoor. Pra quem já me conhece do Instagram ou do YouTube, eu sou o Cadu da Cultlight. Sou Engenheiro de Produção formado na Universidade Federal Fluminense (UFF), onde pesquiso sobre de Cannabis, cultivo, produção e autoprodução, principalmente com o foco medicinal. Te convido a acompanhar nossos conteúdos nas redes sociais para ter acesso a mais dicas e conteúdos técnicos gratuitos sobre cultivo de maconha!

Se você ainda possui alguma dúvida sobre cultivo de cannabis, por mais simples e básica que pareça ser, não hesite em entrar em contato com a Cultlight, nós faremos o possível para te ajudar ao longo de todo o caminho.

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34 pensamentos sobre “Guia Completo de Cultivo Indoor Mineral para Cannabis [2024]

  1. Marcola da Pistola disse:

    Quais fertilizantes minerais você recomenda ? A linha completa da advanced nutrients me parece boa, mas é muito cara. Em comparação a essa por exemplo, existe similares com melhor custo e benefício, entregando um resultado próximo ?

    1. Cadu disse:

      salve irmao tudo bom ?

      eu nao recomendo ir por essas linhas, são muito caras e nao valem a pena, basicamente a formulação de todas linhas é muito similar, GH, REMO, ADVANCED tudo sais diluidos em água

      se vc quer ter custo benefício precisa misturar seus próprios sais

      pra vega
      plant prod 1,15g/L
      nitrato de calcio 0,8g/L

      pra flora:
      cloreto de calcio 0,09g/L
      nitrato de calcio 0,95g/L
      sulfato de potassio 0,55g/L
      MKP 0,3g/L
      sulfato de magnésio 0,95g/L

      1. David disse:

        Da hora , deixa ver se eu entendi , levo toda a Vega só com plant prod e nitrato de cálcio , depois abandono esses dois ,e rego só com cloreto de cálcio nitrato sulfato de potássio sulfato magnésio, é isso ou me corrige por favor , gratidão

        1. Cadu disse:

          Salve David !!!

          É isso ai meu irmão, só nao esqueça do micromix tb, com os micronutrientes quelatizados

          essa receita é completa, pra levar na água, mas lembre-se de ajustar o ph pra ficar 6,5 na vega e 6,2 na flora, tmj

          1. Tito Buongiorno disse:

            Salve, salve Cadu! Parabéns pelo conteúdo compartilhado. Fiquei com uma duvida sobre Ph, devo seguir direto 6,5 na Vega ou conforme o texto:

            pH Ideal para cada Estágio:
            * Estágio Vegetativo: pH entre 5,5 e 5,8.
            * Estágio de Floração: pH entre 5,8 e 6,2.
            * Estágio de Finalização: pH entre 6,0 a 6,2.

          2. Daniel disse:

            Salve! Acho que foi um erro de digitação do Cadu. O correto são os valores abaixo mesmo:

            pH Ideal para cada Estágio:

            * Estágio Vegetativo: pH entre 5,5 e 5,8.
            * Estágio de Floração: pH entre 5,8 e 6,2.
            * Estágio de Finalização: pH entre 6,0 a 6,2.

            Muito obrigado pelo comentário!

  2. David disse:

    Qual plant prod que formulação npk ?

    1. Cadu disse:

      salve david
      plant prod 7-11-27

  3. Utip Mdt disse:

    Cadu vc falou do micromix mas não comentou sua porporção. Quanto de micromix você joga em cada período?

    1. Daniel disse:

      Salve! Coloco 0,05 g/L de micromix.

      1. Daniel disse:

        Olá! Então, cada estágio da maconha necessita de X quantidade de luz para crescer de forma saudável.

        Para uma planta no Estágio Vegetativo crescer saudável, recomendamos 18 horas de luz (600 PPFD) e 6 horas de escuridão.

        Durante o Estágio de Floração, recomendamos 12 horas de luz (1050 PPFD) e 12 horas de escuridão.

        Sobre o valor de PPFD ser cumulativo, basta que seu medidor de PPFD esteja indicando o valor ideal durante todo o período que o painel de luz ficar ligado.

        Não temos um curso que explique somente sobre cálculos de PPFD e lâmpadas, mas ministramos um aulão de cultivo para iniciantes!

  4. Gabriel disse:

    Sabe me dizer qual EC/PPM para cada semana de vida da cannabis ? Qual EC mínimo devo utilizar e qual máximo ? Estou pra fazer meu primeiro cultivo mineral, porém essa parte tenho muita dúvida por ter poucos lugares que falam sobre isso.

    1. Daniel disse:

      Salve! Gosto desses valores de EC abaixo:

      Mudas: 0.4 – 0.6 mS/cm

      Início do Vegetativo: 1.1 – 1.4 mS/cm

      Final do Vegetativo: 1.2 – 1.6 mS/cm

      Início da Floração (1 a 3 semana): 1.2 – 1.8 mS/cm

      Meio para o Final da Floração: 1.6 – 2.0 mS/cm

      Finalização (2 últimas semanas): 0.5 – 0.7 mS/cm

      1. Éotommy disse:

        Daniel, aqui, o que consideramos mudas? Assim que ela nasce da semente e a contar quatos dias? Seria o caso de esperar sairem as duas folhas permanentes ai vira vega?

        Falo isso, pois em algumas instruções de nutrição mineral sugerem que a gente espere pelo menos 7 dias para iniciar a nutrição de vega

        1. Daniel disse:

          Salve Tommy!

          Exatamente isso!

          Quando o primeiro par de folhas está maduro e começa a nascer o segundo já seria início da vega !

          Pra mudas e pro estágio vegetativo, vc vai usar a mesma nutrição.

          Porém, em diferentes concentrações, começa com 100ppm e vai subindo até o final da vega pra algo em torno de 600~800ppm.

          Vc n precisa fertilizar durante os primeiros dias de vida enquanto ela está mto pequena.

          Mas quando a muda começa a ficar com o primeiro par de folhas maiorzinho já pode começar.

          O lance é começar com níveis mto mto baixos!

  5. Gabriel disse:

    Salve Cadu,

    Mano, por que não usa sulfato de magnésio na Vega?

    1. Daniel disse:

      Salve! Eu recomendo utilizar sulfato de magnésia na Vega sim… Essa página do Blog precisa receber uma atualizada no conteúdo. Segue a receita de fertilização para o Estágio Vegetativo:

      Nitrato de Cálcio (Cal Nit): 1,275 gr/L

      Sulfato de Potássio: 0,29 gr/L

      Sulfato de Magnésio: 0,61 gr/L

      Fosfato Mono de Potássio (MKP): 0,275 gr/L

      Micronutrientes (Rigrantec): 0,05 gr/L

      1. Gabriel disse:

        A tabela de flora está correta?

      2. Antônio Carlos castro da silva disse:

        Salve, nessa receita não vai plant prod para estagio veg ?

        1. Daniel disse:

          Salve! O Plant Prod é uma mistura de sais. Ele está implicitamente citado na parte do NPK do texto.

      3. Salla disse:

        Então em comparação à mensagem anterior do cadu, essa receita pra fert em vega é melhor que:
        plant prod 1,15g/L
        nitrato de calcio 0,8g/L ?

        1. Daniel disse:

          Salve! Não é melhor nem pior. Na receita abaixo, os fertilizantes estão separados, em vez de virem misturados no Plant Prod.

          Nitrato de Cálcio (Cal Nit): 1,275 gr/L

          Sulfato de Potássio: 0,29 gr/L

          Sulfato de Magnésio: 0,61 gr/L

          Fosfato Mono de Potássio (MKP): 0,275 gr/L

          Micronutrientes (Rigrantec): 0,05 gr/L

  6. l disse:

    Essas proporcoes dos sais podem ser usadas tambem em hidroponia?

    1. Daniel disse:

      Boa tarde! Podem ser usadas sim!

  7. Toninho disse:

    Muito bom! Só fiquei na dúvida quanto ao micromix.. me corrija se estiver errado:

    Vega:
    0,78g nitrato de calcio
    1,15 plant prod 07-11-27
    0,1g micromix

    Flora
    0,78 nitrato de calcio
    1,15 plant prod
    0,5g mkp
    0,5g map
    0,1 micromix ?

    seria isso ou caso use o plant prod nao necessita de micromix?

  8. macoerobrabo disse:

    Caramba, esses PPMs que voce passou estão corretos? Coloquei 350 PPM aqui na terceira semana de vega e queimou aqui cuidando de todo o resto certinho no DWC. Poderia me passar as quantidades em PPM para autos e fotoperiodos em DWC? Naquela mistura de plantprod + nitrato de calcio. Obrigado!!

    1. Daniel disse:

      Salve! Estão corretos sim irmão!

      350ppm diria ser até baixo pra uma terceira semana de vega, as plantas estão bem ?

      DWC é um pouco diferente do que fazemos aqui, que seria drain to waste

      Recomendaria ver esse vídeo aqui:

      https://www.youtube.com/watch?v=nBybdxLDPMc&list=PLJQAtl-KiXRLE8fYTqAfQAxzPkwVlbc0k&rco=1&ab_channel=HowWeedGrowatHome-IndoorCannabisTutorials

  9. Costa disse:

    Primeiramente muito obrigado pelo trabalho que vem fazendo pela comunidade!

    Estou começado agora no Indoor Mineral, entendi td a receita mas só ficou uma dúvida: estou equipado com um irrigador automático, vcs aconselham qnts regas por dia e a qtdd de ml da água/solução por rega em um vaso por ex de 7 ou 11 litros??

    1. Daniel disse:

      Salve irmão, agradeço demais o feedback!

      A recomendação pra rega automática seria algo similar assim:

      6~8 regas por dia, rega de 3~5% volume do vaso

      então

      200mL por rega no caso de 7L

      Recomendo ler mais profundamente sobre crop steering!

  10. Éotommy disse:

    Salve, Cadu e Daniel! Uma dúvida: Comprei aquele kit da Ramos Hidroponicos que vem o plant prod, mkp, sulfa mag, nitrato de calcio. Minha dúvida é: da para utilizar esse kit do início ao fim? Teriam alguma receita? Fiquei meio perdido com excesso de informação que pesquisei. Desde já, muito feliz pelo trabalho de vocês! Obrigado!

    1. Daniel disse:

      Salve Tommy!

      Dá pra levar no inicio ao fim, mas na minha opinião melhoraria a receita…

      A receita padrão do plant prod na floração é:

      Plant Prod 1,15g/L
      Nitrato de Cálcio 0,78g/L
      Sulfáto de Magnésio 0,5g/L
      MKP 0,5g/L

      Mas, na minha opinião, essa receita tem muito nitrogenio e muito fósforo, sendo honesto n sou um grande fã.

      Mas dá pra levar!

      Se eu mudasse algo, seria adicionar cloreto de cálcio pra reduzir o nitrogenio.

      Eu faria assim

      nitrato de calcio 0.25g/L
      sulfato magnesio 0.5g/L
      MKP 0.25g/L
      plant prod 1.4 g/L
      cloreto de calcio 0.7g/L

      1. KTM disse:

        Falae Daniel,

        Tô me preparando para meu primeiro cultivo mineral e gostaria de confirmar as receitas:
        Vega:
        Plant Prod (7-11-27) 1,15g/L
        Nitrato de Cálcio 0,8g/L

        Flora:
        Nitrato de calcio 0.25g/L
        Sulfato magnesio 0.5g/L
        MKP 0.25g/L
        Plant prod 1.4 g/L
        Cloreto de calcio 0.7g/L

        Os micro nutrientes já são suficientes no próprio plant prod certo?
        Muito obrigado.

  11. Bastião disse:

    Devo ter algum tipo de cuidado especial com os medidores? Vi em algum lugares que o pessoal guarda eles em umas soluções, que pelo visto são BEEEM caras. Tem alguma dica de soluções mais baratas ou não há real necessidade de manter os medidos em soluções? Hoje tenho um medidor 4 em 1 daqueles de 300$

    1. Daniel disse:

      Salve!

      Sim, é importante a manutenção e armazenamento adequados dos medidores para garantir medições precisas e a durabilidade do equipamento. Muitos medidores requerem o uso de soluções de armazenamento, especialmente os eletrodos de pH, para evitar o ressecamento da sonda, o que pode levar a leituras imprecisas ou até mesmo à danificação do sensor​.

      As soluções de armazenamento recomendadas por fabricantes podem ser caras, mas é possível usar alternativas mais acessíveis. Por exemplo, uma mistura de água destilada com cloreto de potássio (KCl) a 3M é uma solução eficaz e mais barata que muitas opções comerciais disponíveis. Evite armazenar os medidores em água destilada pura, pois isso pode desidratar os eletrodos e reduzir sua eficiência​​.

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